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quinta-feira, 30 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de abril de 2009
O casamento da Vassoura
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Ali guardadinha estava a vassoura num cantinho do armário.
Às vezes a tiravam e dançava muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá. Mas depois ficava no cantinho até tristonha mesmo.
Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:
- Dona Vassoura, oh dona vassoura está me ouvindo?
- Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
- Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.
- Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.
- De quem?
- É do senhor Rodo.
- Ele mandou lhe dizer que gostaria de casar com a senhora!
- O que devo responder a ele?
- Ora - disse a Vassoura, pega de surpresa - Eu casar com o senhor Rodo?
- É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
Dona Vassoura ficou inquieta, pensou, pensou...
- Sozinha aqui pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático pois já o vi algumas vezes brincando na água.
Mais tarde a noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:
- Bem diga a ele que aceito, mas como será o que vamos fazer?
- Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento.E assim foi.Fizeram, primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.
- Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu. As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.
- O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
- O ambiente será todo perfumado pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo.
- No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
- Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha?
- É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?
- Sim, combinado.
A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona vassoura toda enfeitada. O noivo, Senhor Rodo, com a ajuda do Senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante.Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada.
No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
- O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa...
A vassoura toda enfeitada de papel higiênico, o rodo fora do lugar...
Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era...
Lá dentro os convidados começavam acordar da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...
Texto de Marlene B. Cerviglieri
Às vezes a tiravam e dançava muito pela casa ou quintal, ficando até tonta de tanto ir pra lá e pra cá. Mas depois ficava no cantinho até tristonha mesmo.
Um dia, porém, ouviu uma vozinha que a chamava:
- Dona Vassoura, oh dona vassoura está me ouvindo?
- Sou eu, a dona Pazinha aqui do outro lado.
- Sim, estou ouvindo - disse a Vassoura até meio assustada.
- Tenho um recado para a senhora, do senhor Rodo.
- De quem?
- É do senhor Rodo.
- Ele mandou lhe dizer que gostaria de casar com a senhora!
- O que devo responder a ele?
- Ora - disse a Vassoura, pega de surpresa - Eu casar com o senhor Rodo?
- É sim. Pense e depois me dê a resposta, é só me chamar.
Dona Vassoura ficou inquieta, pensou, pensou...
- Sozinha aqui pelo menos vou ter um companheiro, nada tenho a perder, até que ele é bem simpático pois já o vi algumas vezes brincando na água.
Mais tarde a noitinha dona Vassoura chamou dona Pazinha e disse-lhe:
- Bem diga a ele que aceito, mas como será o que vamos fazer?
- Não se preocupe nós vamos arranjar tudo para o casamento.E assim foi.Fizeram, primeiro, a lista dos padrinhos e convidados.
- Ouça dona Vassoura, os padrinhos de seu casamento serão: o senhor Balde e eu. As daminhas serão as Flanelinhas que estão todas felizes pelo evento.
- O senhor Papel Higiênico ficou de enfeitá-la e fará uma grinalda bem linda, ele prometeu.
- O ambiente será todo perfumado pois, os Senhores Desinfetantes se incumbirão de fazê-lo.
- No mais, todos os outros moradores deste armário vão contribuir. Os senhores Panos de Chão, os Tapetes, até o Sr Desentupidor irá colaborar.
- Pelo jeito já está tudo combinado, não é mesmo dona Pazinha?
- É sim. Vamos marcar para a próxima noite, certo?
- Sim, combinado.
A noite veio e o casamento foi realizado com muita simplicidade. Dona vassoura toda enfeitada. O noivo, Senhor Rodo, com a ajuda do Senhor Pano de Chão, estava muito bem enrolado, muito elegante.Os convidados estavam felizes e a festa foi até de madrugada.
No dia seguinte, quando foi aberto o armário, estava tudo diferente!
- O que aconteceu aqui? Pensou a dona da casa...
A vassoura toda enfeitada de papel higiênico, o rodo fora do lugar...
Fechou a porta do armário e esqueceu o assunto, mas que era estranho era...
Lá dentro os convidados começavam acordar da festa de ontem, ou seja, do casamento da Vassoura...
Texto de Marlene B. Cerviglieri
quinta-feira, 19 de março de 2009
Hora do Conto
"A melhor de todas as coisas é aprender. O dinheiro pode ser perdido ou roubado, a saúde e força podem falhar, mas o que você dedicou à sua mente é seu para sempre. ( Louis L.Amour )
Leitura: Mulian, o gavião
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Há muitos e muitos anos, na primavera do universo, quando tudo o que existe na terra era jovem, duas irmãs caminhavam pelos campos cobertos de belíssimas flores.
Certa vez, ao anoitecer, uma das meninas abaixou-se para colher uma flor que chamou sua atenção por ser maior do que todas as outras. Ao observar as pétalas, viu estampada numa delas o rostinho de um bebê. A carinha era tão bonita que a menina arrancou um pedaço de casca de árvore e com ele fez uma caixinha, onde guardou a flor. Era como se a flor fosse seu grande tesouro e ela o quisesse protegê-lo. Pôs a caixa num galho de árvore e, todas as tardes, depois do passeio, ia visitá-la. E não contou o segredo para a irmã. Acontece que lentamente a flor foi se transformando num garotinho que, a cada dia, ficava mais forte e saudável.
O verão terminou. Com a chegada do outono, as noites começaram a esfriar e a criança, a enfraquecer. Seu rostinho afinou. A menina encontrou uma cobertura feita de pele de animal e agasalhou o bebê-flor.
Um dia ela contou a irmã sobre seu estranho filhinho. A irmã ficou muito feliz com a novidade. Juntas, cuidaram do garotinho com toda dedicação. Conforme ele foi crescendo, as duas o ensinaram a falar, cantar, caçar e alimentar-se.
Quando se tornou um jovem, o menino transformou-se em Mulian, o gavião, e partiu voando para os céus. Mas sempre regressava para visitar suas mães, as irmãs que o haviam colhido no campo florido.
Ao sentir que já estava velhinho, converteu-se numa estrela do céu para continuar a iluminar as crianças que, como suas duas mães-meninas, amam e protegem as flores da terra.
( Contos do Folclore Mundial, de Heloisa Prieto. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1997)
sábado, 14 de março de 2009
A História do Café
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Um pastor árabe conta que suas cabras, após comerem uma frutinha vermelha ficaram muito mais espertas. Conta que experimentou e não gostou muito. Resolveu fazer um chá com elas. Depois que tomou o chá sentiu-se mais ativo, mais esperto e mais animado. Levou vários desses frutos a um mosteiro próximo.
No mosteiro, havia um revezamento noturno entre os homens, para as orações, ao qual vários deles faltavam por não poderem controlar o sono.
Começaram a tomar o chá e o resultado:os monges não mais faltaram ,pois viram-se dominados por uma vivacidade e uma estranha insônia. Esse chá, feito com as frutinhas do árabe era o café. Depois ele se espalhou por toda a Arábia e Europa.
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